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Trump diz que não reduzirá tarifas sobre a China para retomar negociações

Declarações foram feitas dias antes do encontro do secretário do Tesouro americano com autoridades chinesas para tentar caminho para solução do conflito comercial

Donald Trump: presidente dos EUA reafirma que não reduzirá tarifas sobre importações chinesas em negociações comerciai (Brendan SMIALOWSKI /AFP)

Donald Trump: presidente dos EUA reafirma que não reduzirá tarifas sobre importações chinesas em negociações comerciai (Brendan SMIALOWSKI /AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 7 de maio de 2025 às 16h48.

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O presidente Donald Trump disse que não está disposto a reduzir preventivamente as tarifas sobre a China para destravar negociações mais substanciais com Pequim sobre comércio.

Não! — disse Trump na quarta-feira, quando questionado por um repórter se estaria aberto a suspender suas tarifas de 145% sobre importações chinesas para levar a segunda maior economia do mundo à mesa de negociações.

O comércio entre Brasil e EUA em meio à política de tarifas

Os comentários do presidente vêm um dia antes de o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, se reunirem na Suíça com o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, para tratar de comércio. Trump falava durante a cerimônia de posse de seu embaixador na China, David Perdue.

O presidente negou que os EUA tenham iniciado as negociações com a China, dizendo que aqueles que afirmam que as conversas começaram por iniciativa de Washington “deveriam voltar e revisar seus arquivos”.

Mais cedo, a China prometeu que defenderá a "justiça" em suas negociações comerciais com os Estados Unidos. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Pequim, Lin Jian, afirmou que "qualquer pressão ou coerção não funcionará com a China".

Desafios nas negociações: a postura de Trump e o déficit comercial

A postura de Trump destaca a enorme distância entre os EUA e a China em questões comerciais e o caminho difícil que enfrentam para chegar a um possível acordo sobre a redução de tarifas.

Ele também afirmou que anteriormente o país estava “perdendo um trilhão de dólares por ano” para a China no comércio, e que “agora não estamos perdendo nada” — uma referência aparente ao déficit comercial com Pequim.

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