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Trump diz que não quer destruir empresas de Musk, mas sim que prosperem

Em junho, republicano havia citado a possibilidade de retirar todos os subsídios e contratos governamentais fechados com empresas de Musk, após uma disputa pública entre ambos sobre o plano fiscal

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 24 de julho de 2025 às 16h00.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desmentiu nesta quinta-feira a intenção de destruir as empresas do antigo aliado, o empresário Elon Musk, e ressaltou que quer o sucesso de todas as companhias do país.

"Todos afirmam que destruirei as empresas de Elon tirando alguns dos subsídios em grande escala que recebem do governo americano, se não todos. Não é assim!", escreveu Trump na sua rede social própria, a Truth Social.

O republicano afirmou que quer que Musk e todas as empresas do país prosperem, e que prosperem de fato "como nunca".

"Quanto melhor elas forem, melhor os EUA irão, e isso beneficia a todos. Estamos batendo recordes a cada dia, e quero que continue assim!", completou.

No último dia 5 de junho, Trump havia citado a possibilidade de retirar todos os subsídios e contratos governamentais fechados com empresas de Musk, após uma disputa pública entre ambos sobre o plano fiscal impulsionado pelo presidente, que, segundo o empresário, aumentará o déficit americano.

A SpaceX é a empresa controlada por Musk com mais contratos com o governo dos EUA. O mais lucrativo é o que obteve em abril, no valor de US$ 5,9 bilhões com a Força Espacial para o lançamento de satélites e missões durante os próximos cinco anos, utilizando os foguetes Falcon 9 e Falcon Heavy da companhia.

A Starlink, subsidiária da SpaceX dedicada a telecomunicações, também mantém vários contratos com o Executivo, desde o fornecimento de serviços às forças armadas da Ucrânia (US$ 537 milhões) até o desenvolvimento de comunicações seguras para as agências de inteligência dos EUA.

A Tesla, empresa que proporcionou a Musk grande parte de sua fortuna, também poderia ser afetada por uma mudança de postura do governo. Em fevereiro, soube-se que o Departamento de Estado havia reservado US$ 400 milhões para a compra de centenas de unidades do veículo Cybertruck, mas esse contrato ainda não se materializou

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