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Trump diz que "não importa" se havia ameaça iminente de Soleimani

Desde a morte de Soleimani, autoridades alegam que agiram devido ao risco iminente de ataques a americanos no Iraque

Trump: "Isso realmente não importa por causa de seu passado horrível!", afirmou o presidente (Drew Angerer/Getty Images)

Trump: "Isso realmente não importa por causa de seu passado horrível!", afirmou o presidente (Drew Angerer/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 13 de janeiro de 2020 às 14h23.

Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu na segunda-feira sua decisão de ordenar a assassinato do comandante iraniano Qassem Soleimani, alegando que ele representava uma ameaça iminente aos Estados Unidos, mas também dizendo que isso não é importante, dado o histórico do líder militar.

"A Fake News Media e seus parceiros democratas estão trabalhando duro para determinar se o futuro ataque do terrorista Soleimani era ou não 'eminente', e se minha equipe estava de acordo", escreveu Trump ao provavelmente cometer um erro de ortografia ao escrever "iminente".

"A resposta para ambos é um forte SIM., mas isso realmente não importa por causa de seu passado horrível!"

Desde a confirmação de que o líder militar iraniano Qassem Soleimani havia sido morto por um ataque aéreo dos EUA em Bagdá, autoridades do governo alegaram que agiram devido ao risco iminente de ataques a diplomatas e militares norte-americanos no Iraque e em toda a região.

Democratas e alguns republicanos no Congresso questionaram a justificativa dos ataques e disseram que não receberam informações adequadas e detalhadas.

Na semana passada, Trump afirmou em uma entrevista que o Irã estava prestes a atacar quatro embaixadas norte-americanas antes da morte de Soleimani em um ataque de drones dos EUA em 3 de janeiro.

Mas no domingo o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, disse que não viu evidências específicas de que o Irã estivesse planejando um ataque.

"O que o presidente disse foi que provavelmente poderia haver ataques adicionais contra embaixadas. Eu compartilhei essa opinião", disse Esper. "O presidente não citou uma peça específica de evidência."

Quando pressionado sobre se os oficiais de inteligência ofereciam evidências concretas sobre esse ponto, Esper disse: "Eu não vi uma com relação a quatro embaixadas."

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