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Trump diz que mandaria refugiados de volta a Síria

O magnata garantiu que mandará os refugiados sírios de volta para seu país, se vencer as eleições e se tornar presidente


	Donald Trump: o magnata garantiu que mandará os refugiados sírios de volta para seu país, se vencer as eleições e se tornar presidente
 (Getty Images)

Donald Trump: o magnata garantiu que mandará os refugiados sírios de volta para seu país, se vencer as eleições e se tornar presidente (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 06h55.

Washington - O magnata imobiliário e pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu que mandará os refugiados sírios de volta para seu país, se vencer as eleições e se tornar presidente.

"Se eu perco, suponho que ficarão. Mas se eu ganhar, voltarão (para sua casa)", disse durante um comício realizado na noite de quarta-feira em Keene, no estado de New Hampshire, ao alegar que pode haver terroristas entre os refugiados.

"Eles podem ser integrantes do Estado Islâmico. Não sei. Vocês já viram uma migração como essa? São todos homens, e todos parecem fortes. Há muitos homens, mais que mulheres. E me pergunto: por que não estão lutando para salvar a Síria? Por que estão emigrando para toda Europa?", questionou o magnata nova-iorquino.

Em seguida, Trump comentou sobre a possibilidade de que os refugiados sejam na realidade um exército terrorista disfarçado, que estão entrando na Europa e em outros países ocidentais "sem ser identificados" e sem que se saiba exatamente de onde vêm.

"As táticas militares são muito interessantes. Este poderia ser um dos maiores estratagemas de todos os tempos. Um exército de 200 mil homens, talvez. Ou 50, 80, 100 mil... É uma possibilidade. Não sei se é assim, mas seria possível", disse Trump.

No último dia 10, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou que seu governo iniciasse os preparativos para poder acolher pelo menos a 10 mil refugiados sírios durante o ano fiscal que começa em 1º de outubro.

Calcula-se que 500 mil pessoas cruzaram o Mediterrâneo rumo à Europa neste ano, fugindo da guerra na Síria e de outros conflitos no Oriente Médio.

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