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Trump diz que lei que protege jovens imigrantes está morta

Trump afirmou que as leis que protegem jovens imigrantes da deportação está ultrapassada e pediu que o México contenha as caravanas imigratórias

Trump: o presidente americano afirmou que o Congresso deve atuar contra a Daca (Leah Millis/Reuters)

Trump: o presidente americano afirmou que o Congresso deve atuar contra a Daca (Leah Millis/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de abril de 2018 às 11h42.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que o plano de Ação Diferida para os Chegados na Infância (Daca), que protege milhares de jovens imigrantes ilegais da deportação, está "morto" e pediu ao México que contenha as supostas "caravanas" de imigrantes que se dirigem aos EUA.

"O Daca está morto porque os democratas não se importaram ou atuaram. (...) Não funciona mais. Devemos construir o muro e proteger nossas fronteiras com legislação adequada. Os democratas querem que não haja fronteiras, e daí as drogas e o crime!", disse Trump em sua conta do Twitter.

O líder confirma assim sua postura em relação ao Daca, já que até agora tinha insistido que queria uma solução para os jovens imigrantes ilegais amparados por esse programa, conhecidos como "sonhadores", e tinha culpado os democratas pelo bloqueio das negociações.

"O Congresso deve atuar agora, o nosso país está sendo roubado!", acrescentou Trump em outra mensagem.

O programa foi proclamado em 2012 pelo então presidente, Barack Obama (2009-2017), mas Trump ordenou que terminasse em março deste ano, quando amparava 690 mil pessoas, uma decisão que foi bloqueada temporariamente pela justiça.

Grupos de legisladores democratas e republicanos apresentaram em várias ocasiões propostas para dar uma solução para os "sonhadores", mas o presidente americano não aceitou nenhuma delas porque não continham dinheiro suficiente para seu controverso muro na fronteira com o México ou porque não acabavam com o atual sistema de reagrupamento familiar.

Além disso, Trump reiterou suas críticas ao governo do México ao apontar que tem "o poder absoluto" de conter as "caravanas" de centenas de centro-americanos que, dizem, viajam pelo vizinho do sul rumo aos EUA.

"Eles (o México) devem pará-los na sua fronteira norte, algo que podem fazer porque suas leis fronteiriças funcionam, não deixar que passem para o nosso país, que carece de leis eficazes", ressaltou.

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