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Trump diz que gesto de Kim Jong-un pode ser "boa notícia"

Presidente americano ressaltou, porém, que será preciso esperar para ver o desenvolvimento dos eventos

 (Kevin Lamarque, KCNA/Handout/Reuters)

(Kevin Lamarque, KCNA/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de janeiro de 2018 às 15h09.

Última atualização em 2 de janeiro de 2018 às 15h35.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que a afirmação do líder norte-coreano, Kim Jong-un, de que está aberto ao dialogo com a Coreia do Sul pode ser "uma boa notícia", embora tenha ressaltado que será preciso esperar para ver o desenvolvimento dos eventos.

"As sanções e 'outras' pressões estão começando a ter um grande impacto sobre a Coreia do Norte. Os soldados estão fugindo perigosamente para a Coreia do Sul", escreveu Trump no Twitter.

"O homem-foguete quer falar agora com a Coreia do Sul pela primeira vez. Talvez isso seja uma boa notícia, talvez não. Já veremos!", acrescentou, utilizando a alcunha com o qual se refere habitualmente a Kim Jong-un.

O líder norte-coreano declarou no seu discurso de fim de ano que está aberto ao dialogo com o Sul, para que o seu país envie uma delegação aos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang 2018, que acontecerão em território sul-coreano entre os dias 9 e 25 de fevereiro.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, se mostrou disposto a aproveitar a mão estendida por Kim e pediu ao seu gabinete que atuasse de maneira iminente "para restaurar rapidamente o diálogo entre o Norte e o Sul" e que se tornasse realidade a participação de uma delegação da Coreia do Norte em PyeongChang 2018.

Horas mais tarde, o governo da Coreia do Sul propôs ao regime norte-coreano a realização de uma reunião de alto nível no próximo dia 9 de janeiro para facilitar sua participação na competição, o que representaria o primeiro encontro deste tipo em mais de dois anos entre os países vizinhos.

A reunião, que ainda não foi aceita pelo Norte, aconteceria em um momento de especial tensão na península, devido aos repetidos testes armamentistas de Pyongyang e à dura resposta dialética de Trump aos mesmos.

A Coreia do Norte efetuou no ano passado o lançamento de 20 mísseis, incluindo três intercontinentais, e realizou seu sexto e mais potente teste nuclear até o momento.

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