Trump creditou sua "ótima química" com Kim ao alívio de um impasse nuclear que no ano passado levantou temores de uma nova guerra coreana (Kevin Lim/Reuters)
Reuters
Publicado em 20 de agosto de 2018 às 20h29.
Última atualização em 21 de agosto de 2018 às 10h22.
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que "muito provavelmente" se encontrará novamente com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, enquanto mantém esforços para convencer Pyongyang a abandonar armas nucleares.
Falando à Reuters, Trump, que teve um encontro com Kim em 12 de junho, disse acreditar que a Coreia do Norte adotou medidas específicas em direção à desnuclearização, apesar de amplas dúvidas sobre a boa vontade de Kim de abandonar o arsenal.
Embora insistindo que "muitas coisas boas estão acontecendo" com a Coreia do Norte, Trump se queixou de que a China não está ajudando tanto quando no passado por conta da disputa comercial com os EUA.
Trump, que enfrentou o desafio norte-coreano assim que assumiu, em janeiro de 2017, disse que havia trabalhado na questão norte-coreana apenas por três meses, enquanto seus antecessores trabalharam por 30 anos.
"Eu parei os testes nucleares (da Coreia do Norte). Eu parei os testes de mísseis (da Coreia do Norte). O Japão está entusiasmado. O que vai acontecer? Quem sabe? Vamos ver", disse.
Na cúpula em Cingapura, Kim aceitou termos abrangentes para trabalhar em direção à desnuclearização, mas a Coreia do Norte não deu indícios de estar disposta a abandonar suas armas unilateralmente, como exigido pelos EUA.
Trump elogiou a cúpula em Cingapura e chegou a dizer que a Coreia do Norte não apresenta mais uma ameaça nuclear.
Na entrevista, Trump creditou sua "ótima química" com Kim ao alívio de um impasse nuclear que no ano passado levantou temores de uma nova guerra coreana.