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Trump diz que cooperará com investigação se direitos forem garantidos

Casa Branca criticou a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, por não convocar uma votação em plenário para autorizar processo de impeachment

Donald Trump: Câmara dos Estados Unidos abriu processo de impeachment contra o presidente norte-americano (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: Câmara dos Estados Unidos abriu processo de impeachment contra o presidente norte-americano (Jonathan Ernst/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de outubro de 2019 às 18h30.

Última atualização em 9 de outubro de 2019 às 18h31.

Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (9) que a Casa Branca vai cooperar com um inquérito de impeachment conduzido pela Câmara dos Deputados se os parlamentares democratas "nos derem nossos direitos".

A Casa Branca criticou a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, por não convocar uma votação em plenário para autorizar a investigação de impeachment.

Questionado por um repórter se cooperaria com as demandas dos democratas por depoimentos e documentos se uma votação for realizada, Trump disse: "Iremos se eles nos derem nossos direitos."

A investigação conduzida pela Câmara dos Representantes, de maioria democrata, busca saber se Trump abusou do cargo, pedindo ajuda ao presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, para prejudicar o ex-vice-presidente Joe Biden, o democrata com mais possibilidades de enfrentar o atual presidente nas eleições de 2020.

Se a Câmara aprovar o impeachment, o caso seguirá para o Senado, de maioria republicana.

Pompeo e o advogado de Trump, Rudy Giuliani, criticaram nesta terça-feira o calendário de depoimentos que os democratas da Câmara de Representantes tentam impor sobre o suposto pedido do presidente republicano de ajuda à Ucrânia para investigar o filho de Joe Biden, que trabalhou em uma empresa de gás ucraniana.

Em carta enviada ao Congresso, Pompeo alegou que sua convocação e a de outros diplomatas “só pode ser entendida como uma tentativa de intimidação, assédio e forma imprópria de tratar os distintos profissionais do departamento de Estado”.

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