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Trump diz a premiê do Vietnã que quer estreitar laços com o país

O americano destacou as conquistas diplomáticas na relação entre os países nos últimos anos

Vietnã: os líderes abordaram medidas para avançar na cooperação econômica, comércio e investimento (Bjeayes/Thinkstock)

Vietnã: os líderes abordaram medidas para avançar na cooperação econômica, comércio e investimento (Bjeayes/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 10h10.

Última atualização em 15 de dezembro de 2016 às 15h15.

Bangcoc - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou por telefone com o primeiro-ministro vietnamita, Nguyen Xuan Phuc, e disse que quer estreitar laços com o Vietnã, informou nesta quinta-feira o governo do país asiático em seu site.

Na conversa, que aconteceu ontem, Phuc parabenizou Trump pela vitória nas eleições, enquanto o americano destacou as conquistas diplomáticas na relação entre os países nos últimos anos.

"Trump enalteceu as conquistas do Vietnã nos últimos anos, assim como o desenvolvimento positivo das relações bilaterais", diz o comunicado oficial do Executivo vietnamita.

O contato acontece após o polêmico anúncio do presidente eleito americano de que os EUA deixarão do Tratado Transpacífico (TPP), do qual também fazem parte Vietnã, Malásia, Japão, Peru e outros sete países.

Os líderes abordaram medidas para avançar na cooperação econômica, comércio e investimento.

Em sua página na internet, a equipe de transição de Donald Trump confirmou a conversa e o interesse de ambas as nações em estreitar laços.

Desde a Guerra do Vietnã (1965-1975) e durante a Guerra Fria, Washington e Hanói foram ferrenhos inimigos até a aproximação durante os anos 1990.

No último mês de maio, o presidente americano, Barack Obama, anunciou em Hanói a suspensão do embargo militar ao Vietnã, uma decisão que representou a completa normalização das relações entre os países.

O Vietnã é um dos países que, ao lado de Filipinas e Taiwan, mantêm uma polêmica disputa territorial com Pequim no mar da China Meridional, onde os Estados Unidos defendem a desmilitarização e a liberdade de navegação.

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