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Trump deve assinar novo decreto anti-imigração nesta segunda

Trump vai alterar o decreto que impede a entrada de imigrantes muçulmanos no país, com alterações para dar mais suporte legal à medida

Donald Trump: Iraque deve sair da lista de restrições à imigração e afetar apenas futuros imigrantes (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: Iraque deve sair da lista de restrições à imigração e afetar apenas futuros imigrantes (Jonathan Ernst/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de março de 2017 às 08h39.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve assinar nesta segunda-feira uma nova versão do decreto anti-imigração que impede a entrada no país de cidadãos de alguns países de maioria muçulmana, de acordo com fontes.

As mudanças no decreto, que causaram polêmica e agitaram protestos pelo país, têm o objetivo de dar mais embasamento político e legal à medida e são resultado de uma colaboração maior entre agências do governo do que foi visto anteriormente no decreto original.

O decreto revisado estava originalmente previsto para ser divulgado na última semana, mas foi adiado para esta segunda-feira, de acordo com fontes. É possível que a data seja novamente alterada.

A nova versão do decreto deve continuar impedindo a entrada de cidadãos de alguns países com maioria muçulmana, mas, ao contrário do original, deixará o Iraque de fora da lista, segundo as fontes. Os outros seis países - Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iemên - devem ser mantidos.

Em outra mudança importante, o novo decreto deve afetar apenas futuros requerentes de visto dos países listados. Pessoas que já possuem visto, residentes legais permanentes e detentores de green card não devem ser afetados.

Também espera-se que o novo decreto remova partes que sugeriam preferência para refugiados que são de minorias religiosas em seus países, o que beneficiaria cristãos vindos de países majoritariamente muçulmanos, segundo as fontes.

O decreto revisado, no entanto, deve continuar com a suspensão temporária da admissão de refugiados nos EUA, mas diferentemente do documento original, deverá tratar os refugiados sírios da mesma maneira que os de outros países.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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