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Trump descarta zona desmilitarizada para reunião com Kim Jong-un

O presidente americano afirmou que a reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, não será na zona desmilitarizada das Coreias

Trump: o presidente americano não confirmou se a reunião será em Singapura (/Jonathan Ernst/Reuters)

Trump: o presidente americano não confirmou se a reunião será em Singapura (/Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 9 de maio de 2018 às 14h36.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descartou nesta quarta-feira a hipótese de a zona desmilitarizada (DMZ) que separa as duas Coreias ser palco de sua histórica reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

"Não será ali não", disse Trump durante uma reunião com seus secretários de governo ao ser questionado se o esperado encontro iria ocorrer na região desmilitarizada da fronteira entre os países.

Trump afirmou na semana passada que já tinha escolhido uma data e um local para a reunião com Kim. No fim de abril, o presidente americano revelou que Singapura e a fronteira entre as Coreias eram dois lugares que estavam sendo avaliados para o encontro.

No entanto, ao descartar hoje a zona desmilitarizada, Trump não confirmou que a cúpula com Kim ocorrerá em Singapura.

Perguntado se acredita que merece receber o Prêmio Nobel da Paz pelas negociações com a Coreia do Norte, Trump foi modesto.

"Todo o mundo pensa nisso, mas eu nunca diria. Eu quero uma vitória para o mundo porque é disso que estamos falando. Esse é o único prêmio que eu quero", disse o presidente americano.

Trump lembrou aos jornalistas que irá na madrugada desta quinta-feira a uma base aérea nos arredores de Washington junto com o vice-presidente do país, Mike Pence, para receber os três cidadãos americanos libertados pela Coreia do Norte.

"Agradeço que Kim Jong-un tenha feito isso e tenha permitido que eles fossem libertados", indicou Trump.

O republicano revelou que conversou por telefone com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in. "Ele proporcionou uma ajuda incrível e ficou muito contente ao saber da libertação", disse Trump.

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