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Trump descarta qualquer diálogo com talibã após ataques em Cabul

"Não queremos falar com os talibãs", disse Trump durante um almoço na Casa Branca com os embaixadores do Conselho de Segurança

Trump: "Pode ser que haja um momento (para o diálogo), mas isto levará muito tempo", acrescentou Trump (Denis Balibouse/Reuters)

Trump: "Pode ser que haja um momento (para o diálogo), mas isto levará muito tempo", acrescentou Trump (Denis Balibouse/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 18h06.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descartou nesta segunda-feira a possibilidade de dialogar com o movimento talibã do Afeganistão, após os recentes ataques no país centro-asiático.

"Não queremos falar com os talibãs", disse Trump durante um almoço na Casa Branca com os embaixadores de países-membros do Conselho de Segurança da ONU.

"Pode ser que haja um momento (para o diálogo), mas isto levará muito tempo", acrescentou Trump, após denunciar que "gente inocente está sendo assassinada sem parar" no Afeganistão.

O país centro-asiático atravessa um de seus períodos mais violentos após o fim da missão de combate da Otan em 2015. No último sábado, 103 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em um atentado cometido pelos talibãs com uma ambulância-bomba.

O ataque aconteceu uma semana depois de outro contra civis no Hotel Intercontinental da capital afegã, uma ação cometida por seis talibãs na qual morreram mais de 20 pessoas, 14 delas estrangeiros, incluídos quatro americanos.

Trump anunciou em agosto passado uma nova estratégia para o Afeganistão que incluía um aumento de tropas e uma postura dura em relação ao Paquistão, país que Washington acusa de ajudar os talibãs. Segundo a imprensa dos EUA, o Pentágono planeja posicionar mais mil soldados em território afegão, onde há 14 mil.

Na agenda da reunião de hoje de Trump com os embaixadores dos países-membros do Conselho de Segurança da ONU estavam temas como a Coreia do Norte, o Afeganistão e o Oriente Médio.

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