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Trump descarta parar a venda de armas dos EUA à Arábia Saudita

Trump forjou laços mais próximos com a Arábia Saudita e está sob pressão para ajudar a determinar o que aconteceu com jornalista saudita

Trump: "Há outras coisas que podemos fazer que são muito, muito poderosas, muito fortes, e vamos fazê-las" (Leah Millis/Reuters)

Trump: "Há outras coisas que podemos fazer que são muito, muito poderosas, muito fortes, e vamos fazê-las" (Leah Millis/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de outubro de 2018 às 17h47.

Washington - O presidente norte-americano Donald Trump disse neste sábado que os Estados Unidos estariam "se punindo" se interrompessem as vendas militares para a Arábia Saudita, mesmo se ficar provado que o jornalista saudita Jamal Khashoggi foi assassinado dentro do consulado do país em Istambul.

Khashoggi, proeminente crítico de Riad e residente dos Estados Unidos, desapareceu em 2 de outubro, depois de visitar o consulado. O governo turco acredita que ele foi deliberadamente assassinado dentro do prédio e que seu corpo foi transportado para outro lugar.

Trump forjou laços mais próximos com a Arábia Saudita e está sob pressão internacional e doméstica para ajudar a determinar o que aconteceu com Khashoggi e punir a Arábia Saudita se as investigações mostrarem que o governo saudita matou o jornalista.

Alguns parlamentares americanos disseram que Washington deveria bloquear a venda de armas para Riad se as alegações forem comprovadas, mas Trump discorda.

"Eu na verdade acho que estaríamos nos punindo se fizéssemos isso", disse Trump a repórteres na Casa Branca, neste sábado.

"Há outras coisas que podemos fazer que são muito, muito poderosas, muito fortes, e vamos fazê-las", acrescentou, sem dizer quais são essas medidas.

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