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Trump critica Coreia do Norte após morte de estudante

O estudante, que ficou preso na Coreia do Norte por mais de um ano e foi extraditado em coma na semana passada, morreu hoje em Ohio

Donald Trump: "Os EUA condenam mais uma vez a brutalidade do regime norte-coreano" (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: "Os EUA condenam mais uma vez a brutalidade do regime norte-coreano" (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de junho de 2017 às 20h55.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou condolências à família do estudante Otto Warmbier, que morreu nesta segunda-feira após ser extraditado em coma da Coreia do Norte, e acusou o regime de Pyongyang de não ter "decência humana básica".

"O destino de Otto aumenta a determinação de meu governo de prevenir tais tragédias de inocentes que caem nas mãos de regimes que não respeitam as leis ou a decência humana básica", disse o presidente republicano em um comunicado.

O estudante, que ficou preso na Coreia do Norte por mais de um ano e foi extraditado em coma na semana passada, morreu hoje em Ohio, informou a família.

Trump e a primeira dama dos EUA, Melania Trump, expressaram suas condolências à família de Warmbier e afirmaram que "não há mais trágico para um pai que perder um filho na melhor fase da vida".

"Os EUA condenam mais uma vez a brutalidade do regime norte-coreano", afirmou Trump, cujo governo conseguiu que Pyongyang extraditasse o jovem, que tinha 22 anos.

No comunicado, os pais, Fred e Cindy Warmbier, agradecem aos médicos do hospital de Cincinnati no qual Warmbier foi internado em 13 de junho por terem feito todo o possível para salvá-lo, após ter sido liberado pelas autoridades norte-coreanas em coma e com graves danos cerebrais.

A família condenou "o horrível e tortuoso abuso" que o rapaz recebeu do governo norte-coreano, ao qual responsabilizou pela morte.

Os pais afirmaram que, apesar de o jovem ter chegado ao país incapaz de falar ou responder a estímulos, "o semblante de seu rosto mudou" no dia seguinte à chegada.

"Estava em paz. Estava em casa, e acreditamos que pôde sentir isso", alegou a família.

O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, anunciou na semana passada que seu departamento tinha conseguido a liberdade do jovem.

Warmbier estava há mais de um ano em coma, tendo ficado nesta condição pouco após sua última aparição em público, durante seu julgamento em Pyongyang, em março de 2016, por supostamente ter roubado um cartaz de propaganda do regime de Kim Jong-un, segundo a família do rapaz.

O regime da Coreia do Norte argumentou que Warmbier sofreu um surto de botulismo e que o medicou, mas que ele não voltou a acordar, algo que a família refuta.

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