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Trump cria comissão para investigar suposta fraude eleitoral

A comissão estará encabeçada pelo vice-presidente americano, Mike Pence, e apresentará seu relatório com conclusões em 2018

Trump: não houve nenhum ato formal nem imagens de Trump assinando a ordem, cujo texto foi publicado pela Casa Branca (Mike Segar/Reuters)

Trump: não houve nenhum ato formal nem imagens de Trump assinando a ordem, cujo texto foi publicado pela Casa Branca (Mike Segar/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de maio de 2017 às 16h17.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira uma ordem executiva para criar uma comissão sobre a "integridade" do sistema eleitoral, que investigará, entre outras coisas, suas denúncias sem provas sobre a suposta fraude cometida nas eleições de novembro do ano passado.

A comissão estará encabeçada pelo vice-presidente americano, Mike Pence, e apresentará seu relatório com conclusões em 2018, segundo detalhou ao começo de sua coletiva de imprensa diária a porta-voz adjunta da Casa Branca, Sarah Sanders.

Não houve nenhum ato formal nem imagens de Trump assinando a ordem, cujo texto foi publicado pela Casa Branca.

Após vencer as eleições presidenciais de novembro sobre sua rival democrata, Hillary Clinton, Trump denunciou em várias ocasiões que houve fraude eleitoral.

Trump venceu Hillary no sistema de colégio eleitoral por 304 votos contra 227, mas a democrata conseguiu cerca de três milhões de votos populares a mais que o agora presidente.

O governante chegou a dizer em janeiro que, nas eleições de novembro, votaram até cinco milhões de imigrantes sem documentos, razão pela qual, em seu julgamento, a ex-secretária de Estado ganhou no voto popular.

Mas nem Trump nem a Casa Branca ofereceram nenhuma evidência para respaldar essas afirmações nem as denúncias de uma suposta fraude eleitoral, que os especialistas consideram completamente infundadas.

No último dia 26 de janeiro, a Casa Branca antecipou que Trump assinaria nesse mesmo dia uma ordem para investigar essa suposta fraude eleitoral, mas acabou adiando essa medida sem dar explicações.

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