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Trump: Coreia do Norte trabalha para devolver soldados mortos na guerra

Os EUA e a Coreia do Sul reivindicam os corpos dos mortos na Guerra das Coreias, a qual EUA e China tomaram parte e que terminou em 1953

Presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jon Un 12/06/2018 REUTERS/Jonathan Ernst (Jonathan Ernst/Reuters)

Presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jon Un 12/06/2018 REUTERS/Jonathan Ernst (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de junho de 2018 às 13h43.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira que, como consequência da cúpula realizada nesta semana em Singapura, a Coreia do Norte já começou os trâmites para a futura devolução dos restos mortais de soldados americanos mortos na guerra da Coreia.

"Já estão começando a recuperar os restos mortais destes grandes soldados", disse Trump durante uma entrevista concedida hoje ao canal "Fox News".

A Guerra da Coreia, entre as duas Coreias e na qual EUA e China tomaram parte, terminou em 27 de julho de 1953 com um armistício assinado por todas as partes, que nunca foi substituído por um tratado de paz definitiva.

Desde então, tanto Washington como Seul vêm reivindicando a Pyongyang que faça entrega dos restos dos caídos em combate, um ponto que foi abordado nas diferentes rodadas de negociações que os representantes norte-coreanos e americanos tiveram no início da semana.

Além disso, o presidente defendeu sua decisão de suspender as manobras militares que as Forças Armadas dos EUA e da Coreia do Sul realizam de maneira conjunta a cada ano, alegando que representam um "enorme custo" aos cofres do Estado.

Não é a primeira vez que Trump se queixa do elevado custo da missão americana na Península da Coreia, onde o Pentágono tem desdobrados mais de 28 mil militares, o que representa uma despesa de cerca de US$ 800 milhões por ano, que é financiada por Washington e Seul.

Questionado sobre conveniência de acabar com este tipo de exercício em relação à preparação das tropas, Trump não hesitou em diminuir importância desta possibilidade.

"Temos um exército tão poderoso que ninguém vai se meter conosco", declarou o presidente americano ao final da entrevista.

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