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Trump convida Netanyahu para visitar Casa Branca

O convite ocorre em meio à trégua entre Israel e grupos palestinos e marca um novo alinhamento entre os dois governos

Netanyahu e Trump: reforço nas relações entre Israel e EUA em meio à crise em Gaza (Official White House Photo by Shealah Craighead/Flickr)

Netanyahu e Trump: reforço nas relações entre Israel e EUA em meio à crise em Gaza (Official White House Photo by Shealah Craighead/Flickr)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 28 de janeiro de 2025 às 21h08.

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O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o convidou para visitar a Casa Branca na terça-feira, dia 4 de fevereiro.

“O primeiro-ministro Netanyahu é o primeiro líder mundial a ser convidado para a Casa Branca durante o segundo mandato do presidente Trump”, informou o gabinete em breve mensagem.

O convite ocorre em meio a uma trégua na Faixa de Gaza entre Israel e facções palestinas, como Hamas e Jihad Islâmica. Antes de assumir o cargo, Trump enfatizou publicamente a importância de um cessar-fogo na região e, desde então, assumiu o crédito pela libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas.

Netanyahu foi um dos primeiros líderes a parabenizar Trump após sua vitória na eleição presidencial de 2024. O republicano, por sua vez, tem adotado medidas favoráveis ao governo israelense, como:

  • Liberação do envio de bombas pesadas a Israel, bloqueado durante o governo de Joe Biden;
  • Sugestão de transferência de palestinos para fora da Faixa de Gaza.

Posição dos EUA sobre a UNRWA

Nesta terça-feira, 28, a representante interina dos EUA na ONU, Dorothy Shea, declarou que Washington apoia a decisão das autoridades israelenses de ordenar o fechamento dos escritórios da Agência para Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) em Jerusalém Oriental.

A declaração de Shea representa um claro distanciamento da política do governo Biden, que, embora sempre tenha apoiado Israel diplomática e militarmente, defendia o trabalho da UNRWA, principalmente na Faixa de Gaza.

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