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Trump conversará com líderes democratas diante de iminente fechamento do governo

Congresso tem até às 23h59 de terça-feira para aprovar um novo orçamento federal ou uma medida de financiamento temporário para evitar a paralisação das atividades

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 29 de setembro de 2025 às 19h14.

Última atualização em 29 de setembro de 2025 às 19h27.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende se reunir nesta segunda-feira com a liderança do Partido Democrata do Congresso para tentar evitar um iminente fechamento do governo federal a partir de quarta-feira, depois de ter cancelado um primeiro diálogo com a oposição por considerar inaceitáveis suas demandas.

Na reunião de Trump com os líderes democratas no Senado, Chuck Schumer, e na Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries, também estarão presentes os representantes republicanos, o senador John Thune e o presidente da Câmara, Mike Johnson.

“O presidente está dando à liderança democrata uma última chance de ser razoável, de vir hoje à Casa Branca e tentar dialogar sobre isso. Este não é o momento de tentar ganhar pontos políticos contra Donald Trump”, disse nesta segunda-feira a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, à rede de televisão Fox News.

Leavitt reiterou que “este é o momento de fazer o que é certo para o povo americano e manter o governo financiado”, porque uma paralisação afetaria “os mais vulneráveis”.

O Congresso, que retorna de um recesso amanhã, tem até às 23h59 de terça-feira para aprovar um novo orçamento federal ou uma medida de financiamento temporário para evitar a paralisação das atividades das agências federais consideradas não essenciais.

Os republicanos apresentaram em 19 de setembro um orçamento provisório que manteria o governo aberto por mais sete semanas, mas ele foi rejeitado no Senado, onde precisa de pelo menos sete votos democratas para ser aprovado.

Os democratas exigem a prorrogação dos subsídios da lei de saúde acessível (Obamacare), que expiram no final do ano, assim como a reversão dos cortes no programa Medicaid, resultantes da grande lei de cortes orçamentários e fiscais aprovada em julho.

Trump e seu governo culparam a oposição por atrapalhar as negociações. O presidente americano declarou que não está disposto a ceder e que espera que os democratas sejam os primeiros a ceder.

“Tudo o que pedimos é uma resolução de financiamento sensata e limpa para manter o governo aberto”, reiterou a porta-voz da Casa Branca.

Ao risco de uma paralisação do governo federal, soma-se a possibilidade de demissões em massa de funcionários públicos, de acordo com um memorando do Escritório de Gestão e Orçamento, que ordenou às agências que identifiquem programas classificados como não essenciais para continuar a missão de reduzir o pessoal federal.

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