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Trump conversa com líderes de Tailândia e Camboja e diz que cessar-fogo será negociado

Presidente americano se reuniu com os chefes de estado do Camboja e da Tailândia neste sábado

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 27 de julho de 2025 às 08h53.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado, depois de conversar com o primeiro-ministro do Camboja, Hun Sen, e com o primeiro-ministro interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai, que os dois lados "concordaram em se reunir imediatamente e negociar rapidamente um cessar-fogo" para resolver os confrontos em andamento em sua fronteira comum.

"Acabei de ter uma excelente conversa com o primeiro-ministro cambojano e o informei sobre minhas conversas com a Tailândia e seu primeiro-ministro em exercício. Ambas as partes buscam um cessar-fogo e paz imediatos", diz a mensagem publicada por Trump na plataforma Truth Social.

De acordo com Trump, os dois países "concordaram em se reunir imediatamente e negociar rapidamente um cessar-fogo e, por fim, a paz".

"(Ambos os países) também desejam retornar à mesa de negociações comerciais com os Estados Unidos, o que acreditamos ser inadequado até que os combates cessem", acrescenta a mensagem, referindo-se às chamadas "tarifas recíprocas" que Trump impôs a vários parceiros comerciais e que entrarão em vigor em 1º de agosto.

Inicialmente, o governo americano impôs taxas de 36% sobre os produtos dos procedentes dois vizinhos do Sudeste Asiático, que entrarão em vigor nessa data.

"Foi uma honra negociar com os dois países. Eles têm uma longa e rica história e cultura. Esperamos que eles se deem bem por muitos anos. Quando tudo estiver resolvido e a paz estiver próxima, estou ansioso para concluir nossos acordos comerciais com ambos", conclui o texto do presidente dos EUA.

A rixa, que Bangcoc culpa Nom Pen e vice-versa por ter começado, eclodiu na quinta-feira em uma escalada da histórica disputa territorial entre as duas nações sobre a divisão originalmente traçada pela colonização francesa da Indochina.

Os exércitos dos dois países se envolveram em hostilidades pelo terceiro dia consecutivo neste sábado, apesar de um aparente desejo de cessar-fogo.

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