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Trump confirma morte de mentor do ataque contra navio USS Cole

Um total de 17 soldados morreram, assim como dois dos executores do ataque, reivindicado pela Al-Qaeda

Na marra: declaração pode contornar resistência do Congresso em aprovar recursos para o muro. (Jonathan Ernst/Reuters)

Na marra: declaração pode contornar resistência do Congresso em aprovar recursos para o muro. (Jonathan Ernst/Reuters)

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AFP

Publicado em 6 de janeiro de 2019 às 17h27.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou neste domingo que Jamal al-Badawi, considerado o mentor do atentado ocorrido em outubro de 2000 contra o navio de guerra USS Cole, que deixou 17 soldados americanos mortos, foi abatido pelo exército.

"Nosso Grande Exército fez justiça pelos heróis perdidos e pelos feridos no ataque covarde ao USS Cole", disse Trump em um tuíte. "Matamos o líder desse ataque, Jamal al-Badawi", acrescentou.

Na sexta-feira, fontes militares disseram que acreditava-se que este agente da Al-Qaeda morreu em um ataque de precisão no Iêmen.

Em 12 de outubro de 2000 um bote com explosivos explodiu contra o destruidor de mísseis guiados, que acabava de chegar a Aden para reabastecer.

Um total de 17 soldados morreram, assim como dois dos executores do ataque, reivindicado pela Al-Qaeda, em um dos primeiros êxitos do grupo terrorista, fundado por Osama bin Laden.

Os Estados Unidos acusam Badawi de ser o autor intelectual do ataque ao navio e de ter fornecido os botes e os explosivos.

Jamal al-Badawi foi acusado em 2003 por um grande júri federal de vários delitos de terrorismo, incluindo o assassinato de cidadãos americanos e de pessoal militar desse país.

O terrorista foi incluído na lista das pessoas mais procuradas pelo FBI, a Polícia Federal americana, que oferecia uma recompensa de 5 milhões de dólares por qualquer informação que levasse à sua prisão.

Segundo a agência, foi preso pelas autoridades iemenitas, mas fugiu da prisão em abril de 2003. O integrante da Al-Qaeda foi capturado novamente em março de 2004, mas voltou a fugir em 2006.

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