Mundo

Trump autoriza entrada de ajuda estrangeira em Porto Rico

Presidente americano suspendeu da aplicação de uma lei conhecida como "Jones Act", que proíbe a entrada de navios estrangeiros na ilha

Porto Rico: suspensão da lei valerá por dez dias e permitirá que todos os barcos, sem importar a bandeira, abasteçam Porto Rico com "qualquer produto" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Porto Rico: suspensão da lei valerá por dez dias e permitirá que todos os barcos, sem importar a bandeira, abasteçam Porto Rico com "qualquer produto" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

E

EFE

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 11h16.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou nesta quinta-feira que barcos estrangeiros levem provisões a Porto Rico para favorecer o abastecimento após a passagem do devastador furacão Maria, informou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.

No Twitter, ela explicou que, o pedido do governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, foi aceito por Trump, que suspendeu da aplicação de uma lei conhecida como "Jones Act".

Conforme essa regra, só embarcações americanas com tripulação dos Estados Unidos podem transportar produtos entre os portos do país. A decisão entrará em vigor de maneira "imediata".

Ontem, Trump disse que o governo estava "pensando" em suspender essa norma para ajudar na recuperação de Porto Rico, mas que existia resistência de "muita gente" da indústria naval dos Estados Unidos, que temia ser prejudicada.

Em comunicado, o Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos indicou que a suspensão da lei valerá por dez dias e permitirá que todos os barcos, sem importar a bandeira, abasteçam Porto Rico com "qualquer produto".

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)FuracõesDonald TrumpCaribe

Mais de Mundo

Cessar-fogo entre Israel e Hamas: o que se sabe e quais os próximos passos

China amplia controle sobre exportação de tecnologias ligadas às terras raras

Trump anuncia acordo entre Israel e Hamas e diz que paz em Gaza 'está próxima'

Voto impresso: Argentina tem polêmicas em primeira eleição que usará cédula única