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Trump assumirá com popularidade mais baixa que antecessores

No entanto, a maioria dos entrevistados acredita que Trump fará um trabalho "bom ou excelente" na condução da economia

Donald Trump: 54% que afirmam ter uma impressão "desfavorável" sobre o presidente eleito (Getty Images)

Donald Trump: 54% que afirmam ter uma impressão "desfavorável" sobre o presidente eleito (Getty Images)

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EFE

Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 14h39.

Washington - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, assumirá o cargo na próxima sexta-feira, dia 20 de janeiro, com índices de popularidade muito mais baixos que seus antecessores na Casa Branca, segundo várias pesquisas divulgadas nesta terça-feira.

De acordo com uma pesquisa da emissora "ABC" e do jornal "The Washington Post", atualmente 40% dos americanos têm uma opinião "favorável" sobre Trump, frente a 54% que afirmam ter uma impressão "desfavorável" sobre o presidente eleito.

A pesquisa relembra os índices de popularidade dos antecessores de Trump antes de chegarem à Casa Branca: Barack Obama (79%), George W. Bush (62%), Bill Clinton (68%), George H.W. Bush (65%), Ronald Reagan (58%) e Jimmy Carter (78%).

No entanto, a maioria dos entrevistados acredita que Trump fará um trabalho "bom ou excelente" na condução da economia (61%) e em relação à ameaça terrorista (56%).

Uma outra pesquisa, da rede "CNN", revela que Trump assumirá a presidência com um índice de aprovação de 40%, o mais baixo da história recente, contra 84% de Obama em 2009, 67% de Clinton e 61% de George W. Bush.

Após a publicação dos números, Trump disse em sua conta no Twitter que as pesquisas foram elaboradas pelas mesmas pessoas que apontavam erroneamente sua derrota nas eleições.

Em outro tweet, presidente eleito assegurou que as pessoas estão chegando a Washington "em número recorde" para participar das atividades de sua posse, que começarão na quinta-feira e se prolongarão até sábado.

Há também vários atos convocados para protestar contra Trump, e dezenas de congressistas democratas anunciaram que não participarão da cerimônia de posse do magnata.

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