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Trump assina novo decreto migratório e exclui cidadãos iraquianos

A ordem seguirá proibindo a entrada de refugiados procedentes do Irã, Somália, Iêmen, Líbia, Síria e Sudão

Donald Trump: ordem terá duração de 120 dias e tem como fim reforçar os procedimentos de segurança (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: ordem terá duração de 120 dias e tem como fim reforçar os procedimentos de segurança (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de março de 2017 às 14h00.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira a nova versão de seu polêmico veto migratório, que seguirá proibindo a entrada de refugiados procedentes do Irã, Somália, Iêmen, Líbia, Síria e Sudão, todos eles países de maioria muçulmana.

Este novo decreto entrará em vigor às 00h01 local (2h01, em Brasília) de 16 de março e substituirá o polêmico veto emitido em 27 de janeiro e bloqueado por uma decisão judicial.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu excluir os cidadãos do Iraque de seu novo decreto migratório porque o Executivo iraquiano se comprometeu a colaborar na investigação sobre seus cidadãos, segundo explicaram altos funcionários americanos.

Segundo essas fontes, o governo do Iraque se comprometeu a melhorar os padrões de documentação de seus cidadãos que viajam aos EUA, e a executar no "tempo oportuno" os processos de repatriação de seus nacionais com ordens de deportação nos Estados Unidos.

Essa ordem terá duração de 120 dias e tem como fim reforçar os procedimentos de segurança e assegurar que as pessoas que pedem asilo não são uma ameaça para a segurança dos americanos.

Na anterior ordem, bloqueada nos tribunais, era proibida de maneira indefinida a entrada de refugiados sírios aos Estados Unidos, mas desta vez o governo não os menciona de maneira específica e os inclui com o resto de refugiados.

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