Repórter
Publicado em 13 de novembro de 2025 às 05h50.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira, 13, no horário de Brasília, um projeto de lei para acabar com a paralisação mais longa da história do país. A medida encerra um impasse de 43 dias, que interrompeu serviços essenciais e afetou milhões de cidadãos, como o auxílio alimentar para famílias de baixa renda, o tráfego aéreo, e os salários de funcionários federais.
Com a assinatura de Trump, o governo pode começar a retomar as operações normais, com funcionários federais sendo convocados para voltar ao trabalho a partir desta quinta. Mas a burocracia federal precisará de dias, ou até semanas, para superar o acúmulo de pendências acumuladas desde o início da paralisação, em 1º de outubro.
A falta de dados econômicos também gerou incertezas no mercado, já que o governo paralisado suspendeu a divulgação de relatórios importantes, como os dados de emprego e o índice de preços ao consumidor de outubro. O Bureau of Labor Statistics planeja divulgar um calendário com novas datas para esses dados, que haviam sido adiados devido à falta de funcionamento do governo.
Embora a assinatura da lei de reabertura seja uma vitória para a administração Trump, ela não resolve todas as questões pendentes.
Os democratas, por exemplo, continuaram a pressionar por um acordo que garantisse a renovação dos subsídios para o seguro de saúde do Affordable Care Act, uma das suas principais demandas durante a paralisação.
Economistas projetam que uma paralisação de um mês pode reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) americano entre 0,5% e 1,5%.