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Trump aponta reforma tributária como novo objetivo

Após o fracasso do plano para substituir o Obamacare, o presidente dos EUA pretende cortar gastos tributários

Donald Trump: o presidente afirmou que tinha pensado em impulsionar a reforma tributária "antes" que a de saúde, mas que decidiu se dedicar à segunda, cujo fracasso foi atribuído aos democratas (Carlos Barria/Reuters)

Donald Trump: o presidente afirmou que tinha pensado em impulsionar a reforma tributária "antes" que a de saúde, mas que decidiu se dedicar à segunda, cujo fracasso foi atribuído aos democratas (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de março de 2017 às 20h54.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que agora concentrará esforços na reforma tributária, um objetivo de grande interesse para a maioria republicana no Congresso, após o fracasso do plano para substituir a lei de saúde sancionada por Barack Obama em 2010.

"Agora vamos para a reforma tributária", declarou o republicano a jornalistas no Salão Oval.

Trump afirmou que tinha pensado em impulsionar a reforma tributária "antes" que a de saúde, mas que decidiu se dedicar à segunda, cujo fracasso foi atribuído aos democratas.

"Provavelmente vamos começar a atuar muito forte para conseguir grandes cortes tributários. A reforma tributária será a próxima", afirmou o líder americano.

Os republicanos tentam há anos reformar o sistema tributário americano, e a equipe de Trump expressou interesse em reduzir o imposto para manter as grandes empresas nos EUA, mas ainda há divisões no partido sobre como realizar a reforma.

O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Paul Ryan, reconheceu nesta sexta-feira que as divisões do partido que provocaram o fracasso do plano de saúde podem gerar desencontros também no plano fiscal.

"Sim, isto faz com que a reforma tributária seja mais difícil. Mas de nenhuma maneira faz com que seja impossível. Procederemos com a reforma tributária", garantiu Ryan em entrevista à imprensa.

A primeira votação sobre a reforma da saúde estava prevista para a quinta-feira passada, mas os republicanos se viram obrigados a adiar a sessão por carecer de apoio suficiente.

Em seguida, Trump deu um ultimato e exigiu que a proposta fosse votada nesta sexta-feira ou, caso contrário, manteria o atual sistema de saúde.

Pouco antes da hora da votação, Trump e Ryan decidiram retirar o projeto de lei para evitar que fracassasse no plenário da Câmara.

 

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