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Trump anuncia que já existe lugar e data para encontro com Kim

No entanto, o presidente dos EUA manteve em sigilo as informações do encontro que deve acontecer ainda este mês

Trump: o presidente também falou sobre os três americanos que estão presos na Coreia do Norte (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: o presidente também falou sobre os três americanos que estão presos na Coreia do Norte (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de maio de 2018 às 12h35.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira que já estão definidos a data e o local para a reunião com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

"Já temos uma data e um lugar", disse Trump, sem dar mais detalhes, pouco antes de ir para Dallas, no Texas, onde participará da convenção anual da Associação Nacional do Rifle (NRA).

O presidente também falou sobre os três americanos que estão presos na Coreia do Norte. Na quarta-feira, ele tinha afirmado que haveria novidades sobre o caso nos próximos dias, uma mensagem que foi interpretada como uma possível libertação dos prisioneiros.

"Estamos mantendo importantes conversas com a Coreia do Norte, muitas coisas ocorreram em relação aos reféns. Acredito que veremos coisas muito boas", disse Trump, que voltou a convidar os americanos a ficarem "sintonizados" à espera de novidades sobre o caso.

Os três são Kim Dong-chul, 64 anos, Kim Sang-duk, de 58, e Kim Hak-song, de 60, todos nascidos na Coreia do Sul e naturalizados.

Dong-chul é um empresário detido em outubro de 2015 durante uma viagem a Coreia do Norte e condenado a dez anos de prisão por espionagem. Ele é o americano que mais tempo passou preso no país.

Os outros dois eram professores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang (PUST), a única privada e com financiamento estrangeiro no país. Eles foram detidos por "atos hostis" contra o governo local, segundo a imprensa norte-coreana.

Também na quarta-feira, a agência sul-coreana "Yonhap" revelou que os três americanos foram levados a um hotel próximo a Pyongyang, o que alimenta as expectativas de serem libertados.

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