Colaboradora
Publicado em 28 de setembro de 2025 às 17h58.
Última atualização em 28 de setembro de 2025 às 18h01.
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump alertou neste domingo que milhares de funcionários federais podem ser demitidos se o governo americano fechar essa semana, informou à NBC News.
Em entrevista exclusiva, Trump afirmou que “vamos cortar muitas pessoas que podemos cortar de forma permanente” e acrescentou que “prefiro não fazer isso”.
A Casa Branca intensifica os alertas de que empregos públicos podem estar em risco caso o governo paralise a partir da meia-noite de terça-feira, 30.
Na semana passada, a administraçãoorientou agências federais a se prepararem para demissões em massa caso o Congresso não chegue a um acordo para evitar a paralisação.
Se a ameaça se concretizar, será uma ruptura com o padrão histórico, já que, em situações anteriores de paralisação, funcionários são suspensos temporariamente. Em 2013, durante o último fechamento total do governo, cerca de 850 mil trabalhadores foram afetados.
O aviso de demissões em massa foi emitido por meio de um memorando do Office of Management and Budget (OMB) e aumenta a pressão sobre legisladores para evitar o fechamento do governo. Com menos de três dias para o prazo final de financiamento, as negociações seguem distantes, elevando a probabilidade.
O motivo da possível paralisação é um desacordo entre líderes democratas e republicanos sobre um projeto de financiamento federal. A Casa Branca ameaça demissões em massa caso os democratas não apoiem a proposta de financiamento de curto prazo.
Presidentes do Senado e da Câmara, Chuck Schumer e Hakeem Jeffries, planejavam se reunir com Donald Trump para discutir opções de manter o governo financiado. A reunião foi cancelada pelo presidente, que justificou que os pedidos dos democratas eram “não sérios e ridículos”.
Os republicanos defendem um projeto que manteria o governo aberto até 21 de novembro, oferecendo tempo para negociar o orçamento anual completo, mas a proposta falhou no Senado devido à necessidade de apoio bipartidário.