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Trump afirma que pode viajar a Jerusalém para inaugurar embaixada

Trump também expressou otimismo a respeito do futuro dos seus esforços de paz entre israelenses e palestinos

Trump: "Acredito que os palestinos querem voltar à mesa negociadora, querem muito. Se não fizerem isso, não teremos paz, e isso também é uma possibilidade" (Carlos Barria/Reuters)

Trump: "Acredito que os palestinos querem voltar à mesa negociadora, querem muito. Se não fizerem isso, não teremos paz, e isso também é uma possibilidade" (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de março de 2018 às 17h20.

Washington - O presidente americano, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que pode viajar a Israel para inaugurar formalmente a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, que ele ordenou transferir essa cidade e que se espera que comece a operar no próximo mês de maio.

"Estamos pensando em ir. Se puder, irei", disse Trump ao receber na Casa Branca o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Trump não esclareceu se viajaria para o Jerusalém em maio ou mais adiante, dado que a intenção de Washington é inaugurar nessa data somente uma pequena delegação da missão diplomática, composta pelo próprio embaixador e poucos assessores, enquanto se constrói uma embaixada definitiva.

Além disso, Trump expressou otimismo a respeito do futuro dos seus esforços de paz entre israelenses e palestinos, apesar de sua decisão de transferir a Jerusalém a embaixada americana em Israel ter feito com que a Palestina descartasse o presidente dos EUA como mediador nesse processo.

"Acredito que os palestinos querem voltar à mesa negociadora, querem muito. Se não fizerem isso, não teremos paz, e isso também é uma possibilidade", declarou Trump.

Netanyahu, por sua parte, agradeceu de novo ao "histórico" reconhecimento do Jerusalém como capital de Israel e comparou sua relevância com, entre outras coisas, a Declaração de Balfour de 1917, na qual o então secretário de Exteriores britânico prometeu aos judeus uma pátria no Oriente Médio.

"Isto é algo que nosso povo lembrará durante anos e anos", afirmou.

O premiê israelense também salientou a preocupação mútua sobre as atividades na região do Irã e disse que "é preciso deter" esse país.

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