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Trump afirma que Israel e Hamas 'estão muito perto' de acordo de cessar-fogo em Gaza

Proposta apresentada pelo governo americano inclui a libertação de dez reféns vivos e 18 reféns mortos em dois lotes em troca de um cessar-fogo de 60 dias

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 30 de maio de 2025 às 18h50.

Última atualização em 30 de maio de 2025 às 19h24.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira, 30, que Israel e o grupo islâmico Hamas "estão muito próximos" de chegar a um cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza, após uma proposta do governo americano.

"[Israel e Hamas] estão muito próximos de um acordo sobre Gaza, e nós os informaremos ao longo do dia ou talvez amanhã. Temos uma chance de que isso aconteça", disse o republicano em entrevista coletiva no Salão Oval com o empresário Elon Musk.

O plano, apresentado aos dois lados pelo enviado dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, tem o apoio israelense, mas encontrou resistência do grupo insurgente, que acredita que a proposta "não atende a nenhuma das demandas justas e legítimas" do povo palestino.

Entre as exigências dos habitantes de Gaza estão "a cessação imediata das hostilidades e o fim da catástrofe humanitária".

A proposta, que não estipula um fim definitivo para a guerra no enclave, inclui a libertação de dez reféns vivos e 18 reféns mortos em dois lotes em troca de um cessar-fogo de 60 dias. Também menciona a entrega imediata de ajuda humanitária, incluindo a ajuda da ONU e do Crescente Vermelho.

Diante da relutância do Hamas, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, advertiu nesta sexta-feira que, se os militantes palestinos não aceitarem os termos da proposta dos EUA, o Hamas "será destruído".

Durante a entrevista coletiva, Trump também adiantou que há "uma oportunidade de chegar a um acordo com o Irã" sobre armas nucleares.

"Seria uma coisa ótima. Se pudéssemos chegar a um acordo sem que bombas fossem jogadas em todo o Oriente Médio, seria algo muito positivo que eles não podem ter. Queremos que [o Irã] seja uma grande nação. Mas não podemos permitir isso. Eles não podem ter uma arma nuclear. É muito simples. E acho que estamos bem perto de um acordo", avaliou.

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