Mundo

Trump adverte presidente do Irã: "Nunca mais volte a ameaçar os EUA"

Presidente americano retirou em maio passado os EUA do acordo nuclear multilateral de 2015 com o Irã e voltou a impor sanções ao país

Donald Trump advertiu nesta segunda-feira o presidente iraniano, Hassan Rohani, que "não volte nunca mais a ameaçar os EUA" (Andrew Harrer/Bloomberg)

Donald Trump advertiu nesta segunda-feira o presidente iraniano, Hassan Rohani, que "não volte nunca mais a ameaçar os EUA" (Andrew Harrer/Bloomberg)

E

EFE

Publicado em 23 de julho de 2018 às 09h48.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu nesta segunda-feira o presidente iraniano, Hassan Rohani, que "não volte nunca mais a ameaçar os EUA" se não quiser "sofrer consequências históricas".

"Ao presidente iraniano Rohani: NUNCA MAIS VOLTE A AMEAÇAR OS ESTADOS UNIDOS OU SOFRERÁ CONSEQUÊNCIAS COMO AS QUE POUCOS SOFRERAM NA HISTÓRIA ANTES", escreveu Trump em mensagem repleta de letras maiúsculas na sua conta do Twitter.

Trump acrescentou que "JÁ NÃO SOMOS UM PAÍS QUE AGUENTARÁ SUAS PALAVRAS DE VIOLÊNCIA E MORTE. SEJA CAUTELOSO!".

Trump respondeu assim ao presidente iraniano que horas antes tinha pedido a Washington "para não brincar com fogo", já que começar um conflito com Teerã ia representar "a mãe de todas as guerras"

"Negociar hoje com os EUA não significa mais que rendição e o fim das conquistas da nação do Irã. Se nos rendermos para um fanfarrão mentiroso como Trump, saqueiam o Irã", acrescentou Rohani.

Trump retirou em maio passado os EUA do acordo nuclear multilateral de 2015 com o Irã e voltou a impor sanções ao país, que entrarão em vigor em agosto próximo e ameaçam afundar a já combalida economia iraniana.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Donald TrumpIrã - PaísHassan Rohani

Mais de Mundo

O que é a cúpula da Asean, onde Lula e Trump poderão se encontrar?

Milei faz show de rock para lançar livro durante crise política

Extorsão e 47 motoristas assassinados: transporte público no Peru tem dia de paralisação

Zelensky afirma que drones e mísseis russos têm peças fabricadas nos EUA e Reino Unido