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Trump adia assinatura de decreto para investigar fraude eleitoral

O presidente afirmou que até 5 milhões de pessoas sem documentos votaram, e por isso sua concorrente, Hillary Clinton, ganhou no voto popular

Trump: grandes companheiros de partido insistiram que "não há evidência alguma" de que tal fraude tenha ocorrido (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: grandes companheiros de partido insistiram que "não há evidência alguma" de que tal fraude tenha ocorrido (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 21h35.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiou a assinatura de uma ordem executiva marcada para esta quinta-feira e cujo objetivo é impulsionar uma investigação sobre a suposta fraude eleitoral da qual ele se disse vítima no pleito que o elegeu, embora sem apresentar provas.

"O presidente voltou um pouco tarde e se atolou em algumas reuniões que tinha que realizar. Desta forma, vamos passar tudo isso na sexta-feira ou no sábado", disse o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, ao ser perguntado pelo grupo de jornalistas que acompanha hoje a comitiva presidencial.

Com o decreto, Trump pretende esclarecer se houve uma fraude nas eleições de novembro do ano passado.

O presidente americano afirmou nos últimos dias que até 5 milhões de pessoas sem documentos votaram, e por isso sua concorrente, a democrata Hillary Clinton, ganhou no voto popular por 2,8 milhões de votos de diferença - Trump levou a melhor no sistema de colégio eleitoral.

No entanto, grandes companheiros de partido, como o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Paul Ryan, insistiram que "não há evidência alguma" de que tal fraude tenha ocorrido.

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