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Trump aceita ser ouvido como vítima pelo FBI em investigação por atentado que sofreu

Investigadores asseguraram que já entrevistaram dezenas de pessoas que conheceram ou interagiram com o atirador

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos (Jim Watson/AFP)

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos (Jim Watson/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 29 de julho de 2024 às 16h17.

Última atualização em 29 de julho de 2024 às 16h24.

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump concordou em se reunir com membros do FBI para uma "entrevista de vítima" sobre a fracassada tentativa de assassinato da qual foi vítima no dia 13 de julho, relataram funcionários da agência federal nesta segunda-feira, 29.

O agente especial do FBI, Kevin Rojek, disse que o procedimento do qual Trump participará é "uma entrevista-padrão com uma vítima, como faríamos com qualquer outra vítima de um crime em qualquer outra circunstância".

"Queremos conhecer sua perspectiva sobre aquilo que testemunhou", detalhou Rojek.

Ao fornecer uma atualização sobre a investigação do ataque, os funcionários do FBI afirmaram que ainda não conseguiram determinar as motivações do agressor Thomas Matthew Crooks, de 20 anos.

Apontou-se que Crooks, abatido por um atirador do Serviço Secreto depois de disparar oito tiros durante um evento de campanha de Trump para as eleições de novembro no estado da Pensilvânia, parecia ser um indivíduo "solitário". Nenhum possível cúmplice foi identificado.

Os agentes do FBI asseguraram que já entrevistaram dezenas de pessoas que conheceram ou interagiram com Crooks, incluindo membros da família, colegas de trabalho, ex-professores, colegas de classe e outros.

"Ficamos sabendo que o sujeito era muito inteligente, frequentou a universidade e manteve um emprego estável", disse Rojek. "Seu círculo social principal parece ser limitado à sua família imediata, pois acreditamos que ele tinha poucos amigos e conhecidos", acrescentou.

O diretor do FBI, Christopher Wray, testemunhou perante um comitê do Congresso na semana passada que Crooks havia buscado detalhes na internet sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy em novembro de 1963 por Lee Harvey Oswald.

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