REFUGIADOS: a ONU pressiona por um cessar-fogo na Síria para que civis possam ser, enfim, retirados da zona de conflito / Spencer Platt / Staff
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2016 às 04h34.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h39.
Na semana
– O mundo continua atento para o desenrolar dos acontecimentos em Alepo, na Síria, à medida que as forças do governo do presidente Bashar al-Assad intensificam a ofensiva para retomar a cidade. A ONU pressiona por um cessar-fogo completo para que civis possam ser retirados do local — cerca de 50.000 estavam aprisionados na região, e alguns milhares estão em processo de retirada.
– A chanceler alemã Angela Merkel vai enviar um assessor de primeira linha para Nova York para conversar com o secretário de Segurança Nacional escolhido pelo presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump, Michael Flynn. A expectativa é que Merkel envie o diplomata Christoph Heusgen, conselheiro de segurança nacional e política externa. A política de recepção de refugiados da Alemanha foi criticada por Trump ao longo de sua campanha.
Segunda-feira 19
– O Colégio Eleitoral americano se reúne para oficializar o resultado da eleição presidencial que deu a vitória ao republicano Donald Trump. A reunião acontece em meio à confirmação de que o governo russo agiu diretamente para interferir no pleito a favor de Trump ao vazar dados do Partido Democrata.
– O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, se reúne com membros do Conselho Otan-Rússia para a segurança europeia, sobretudo o conflito na Ucrânia. O conselho foi criado em 2002 e é o único canal de comunicação restante desde que a Otan cortou relações diplomáticas com a Rússia após a anexação da Crimeia em 2014.
– Autoridades francesas dão o veredicto final no julgamento da diretora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, acusada de negligência em processos quando ainda era ministra da Fazenda da França.
Terça-feira 20
– O Banco Mundial vai liberar um segundo empréstimo de 1 bilhão de dólares para o Egito. O pacote de financiamento faz parte de um projeto de desenvolvimento inclusivo. A primeira parcela foi liberada em setembro deste ano e deve somar 8 bilhões de dólares até 2019.
– O primeiro-ministro da Escócia, Nicola Sturgeon, vai divulgar um conjunto de propostas para manter o país no mercado único da União Europeia, mesmo após a conclusão do processo de saída do Reino Unido — do qual a Escócia faz parte. A maioria dos escoceses votou contra o Brexit.
– O primeiro-ministro do Camboja, Hun Sen, visita o Vietnã, a convite do premiê vietnamita, Nguyen Xuan Phuc, na busca por reforçar uma política de “boa vizinhança”. A união entre os países da região se torna cada vez mais importante diante das disputas contra os chineses no Mar do Sul da China.
Quarta-feira 21
– O primeiro-ministro sérvio Aleksandar Vucic visita a Rússia. Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, foi recebido por Vucic em Belgrado. Os dois países negociam uma possível doação de armas russas à Sérvia, e preocupam o Ocidente em relação à segurança de aliados na região, como a Croácia.
– Cinemas norte-americanos estreiam três longas aguardados pelo público: “Assassin’s Creed”, da Fox, “Passengers”, da Sony/Columbia, e “Sing”, da Universal. A semana de feriado do Natal costuma ser um dos períodos de maior arrecadação da indústria cinematográfica.
Quinta-feira 22
– O presidente da Rússia, Vladimir Putin, realiza sua tradicional conferência de imprensa de fim de ano em Moscou. No ano passado, o encontro com os jornalistas durou três horas.
– O instituto de estatísticas do Canadá publica proposta do Banco Central com suas três novas medidas de inflação, uma vez que a medida corrente, chamada de CPIX, se deteriorou e será retirada dos relatórios. Os cálculos vão ser refeitos a partir de janeiro de 1990. A motivação para a mudança é garantir a precisão dos cálculos e manter o índice numa margem que varia de 1% a 3%.
– O governo do Japão aprova o orçamento para 2017.
Sexta-feira 23
– Algumas bolsas do mundo começam a fechar mais cedo, como a bolsa de títulos dos Estados Unidos, às 17h (no horário de Brasília) e a Bolsa de Valores de Londres, que encerra as atividades às 11h30.