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Mais um soldado norte-coreano deserta para o Sul

Ação serviu para conter militares norte-coreanos que tentavam localizar a soldado que horas antes tinha fugido para o Sul através da fronteira

Fronteira coreana: exército sul-coreano realizou primeiro uma advertência através do seu sistema de megafone (Kim Hong-Ji/Reuters)

Fronteira coreana: exército sul-coreano realizou primeiro uma advertência através do seu sistema de megafone (Kim Hong-Ji/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de dezembro de 2017 às 06h47.

Última atualização em 21 de dezembro de 2017 às 11h26.

Seul - Tropas da Coreia do Sul realizaram nesta quinta-feira disparos de advertência em militares norte-coreanos que tentavam localizar a soldado que horas antes tinha fugido para o Sul através da fronteira, confirmou à Agência Efe um porta-voz do Ministério da Defesa em Seul.

O exército sul-coreano realizou primeiro uma advertência através do seu sistema de megafone ao ver um grupo de guardas da fronteira se aproximar da Linha de Demarcação Militar (MDL) da fronteira.

Após aparentemente ignorar o aviso, "vários" tiros foram disparados, afirmou o porta-voz, indicando que a patrulha norte-coreana decidiu então retroceder.

Pouco depois, em torno das 10h15 (hora local), tropas do Sul também escutaram vários disparos, aparentemente de advertência, procedentes da faixa norte da militarizada fronteira entre as Coreias.

O soldado norte-coreano desertou hoje, por volta das 8h04 (hora local) pelo lado ocidental da fronteira que divide as duas Coreias.

Este é o quarto soldado norte-coreano que foge para o Sul neste ano, e o primeiro desde a dramática deserção de um militar que recebeu cinco tiros do exército norte-coreano, no mês passado, durante sua fuga através da Zona de Segurança Conjunta, a única área de fronteira onde soldados das duas Coreias estão lado a lado.

Após esse episódio, ocorrido no dia 13 de novembro, o incidente de hoje volta a carregar de tensão a fronteira entre os dois países, que ainda estão tecnicamente em guerra, já que o conflito entre 1950 e 1953 terminou com um cessar-fogo em vez de um tratado de paz.

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