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Tropas da Ucrânia retomam aeroporto de Donetsk

Além do ataque na cidade, o governo da Ucrânia também reportou enfrentamentos na região de Lugansk, cidade vizinha


	Passageiro chega no Aeroporto de Donetsk:  confronto desta terça-feira deixou, pelo menos, 35 insurgentes mortos
 (AFP/Getty Images)

Passageiro chega no Aeroporto de Donetsk:  confronto desta terça-feira deixou, pelo menos, 35 insurgentes mortos (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 08h18.

São Paulo - As forças militares da Ucrânia conseguiram retomar das mãos dos rebeldes o controle do aeroporto de Donetsk, segundo comunicado do Ministério do Interior. O confronto desta terça-feira deixou, pelo menos, 35 insurgentes mortos.

"O aeroporto está totalmente sob nosso controle. O inimigo sofreu grandes baixas e nós, nenhuma", comemorou Arsen Avakov, ministro do Interior. Desde ontem, quando os rebeldes ocuparam o aeroporto, Kiev mobilizou vários helicópteros, jatos e soldados para a operação.

Donetsk, capital da região de Donetsk, tem evitado os conflitos violentos nas últimas semanas. Militantes armados raramente eram vistos pela região, embora ainda controlassem as estradas de acesso à cidade e alguns prédios públicos.

Além do ataque na cidade, o governo da Ucrânia também reportou enfrentamentos na região de Lugansk, cidade vizinha a Donetsk. "Um acampamento no norte de Lugansk para treinar terroristas foi totalmente destruído nesta manhã", disse um comunicado de Kiev.

Na fronteira do país com a Rússia, guardas reprimiram uma tentativa de fuga para a Rússia de vários caminhões e carros com militantes pró-Moscou. Três veículos foram explodidos e cinco pessoas foram presas.

Ontem, o presidente eleito Petro Poroshenko, havia destacado que priorizaria as negociações sem o uso da força. Entretanto, disse que iria continuar a luta contra "matadores e terroristas". "A nossa operação antiterrorista não pode durar dois ou três meses. Deve durar apenas horas", afirmou.

Hoje, o chanceler russo, Sergei Lavrov, criticou os novos ataques no leste da Ucrânia e disse que as negociações só devem ocorrer se houver um cessar fogo por parte de Kiev. 

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