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Trichet preocupado pela reforma tributária não incluir sanções automáticas

Acordo liderado por França e Alemanha recebeu críticas do presidente do Banco Central Europeu

O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet (Ralph Orlowski/Getty Images)

O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet (Ralph Orlowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2010 às 11h43.

Frankfurt  - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, está preocupado pelo fato de a reforma das regras de disciplina fiscal da União Europeia (UE) não incluir sanções automáticas para os países com um déficit fiscal excessiva.

Um porta-voz do BCE disse que "o presidente do BCE não assina todos os elementos do relatório já que "há uma falta de automatismo na proposta".

Na segunda-feira, a UE acordou uma reforma da disciplina fiscal, que incluirá um endurecimento das sanções aos países infratores, mas que é menos ambiciosa do que desejava o Executivo comunitário, por um pacto estipulado entre França e Alemanha, desenhado para satisfazer aos dois países.

A reforma representa um rebaixamento frente às propostas da Comissão Europeia e Alemanha, ao introduzir salvaguardas para que os Estados conservem certo poder na tomada de decisões e para dar uma segunda oportunidade aos países para que corrijam o tiro antes de sancioná-los.

O relatório final do grupo de trabalho encarregado de impulsionar a disciplina fiscal, liderado pelo presidente do Conselho, Herman van Rompuy, deverá ser referendado pelos líderes europeus na cúpula que será realizada em Bruxelas nos dias 28 e 29 de outubro.

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