Mundo

Tribunal submete Pistorius a um mês de testes psiquiátricos

Atleta recebeu ordens para passar por um mês de testes para descobrir se foi criminalmente responsável pela morte da sua namorada


	Oscar Pistorius durante o julgamento: Pistorius matou a tiros a namorada Reeva Steenkamp em 14 de fevereiro de 2013
 (Gianluigi Guercia/AFP)

Oscar Pistorius durante o julgamento: Pistorius matou a tiros a namorada Reeva Steenkamp em 14 de fevereiro de 2013 (Gianluigi Guercia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 17h57.

Pretória - O atleta sul-africano olímpico e paralímpico Oscar Pistorius recebeu ordens nesta terça-feira para passar por um mês de testes psiquiátricos para descobrir se ele foi criminalmente responsável pela morte da sua namorada a tiros em fevereiro do ano passado.

A juíza Thokozile Masipa disse a Pistorius que ele deve comparecer ao hospital Weskoppies, em Pretória, uma das melhores instituições psiquiátricas do país, por até 30 dias a partir de 26 de maio.

A avaliação irá determinar “se o acusado, em razão de doença mental ou defeito mental, foi criminalmente responsável, na ocasião do cometimento do delito, pelo delito de que é acusado, e se era capaz de avaliar o equívoco do seu ato”.

Pistorius, vestindo terno e gravata pretos, manteve uma aparência soturna no banco dos réus enquanto Masipa lia a ordem antes de adiar o caso até 30 de junho.

O atleta pode enfrentar prisão perpétua se for considerado culpado do assassinato da modelo Reeva Steenkamp, quem ele teria matado a tiros na sua casa de alto padrão em Pretória no dia 14 de fevereiro de 2013.

Pistorius nega ter matado Steenkamp a sangue frio depois de uma discussão, como afirmam os promotores, e insiste que disparou quatro vezes contra a porta do banheiro atrás da qual ela se escondia em defesa própria contra o que ele pensou ser um invasor.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁfrica do SulAtletasJustiçaOscar Pistorius

Mais de Mundo

Incêndios devastam quase 95 mil hectares em Portugal em 5 dias

Relatório da ONU e ONGs venezuelanas denunciam intensificação de torturas nas prisões do país

Edmundo González, líder opositor venezuelano nega ter sido coagido pela Espanha a se exilar

A nova fase da guerra e a possível volta do horário de verão: o que você precisa saber hoje