Mundo

Tribunal ordena PDVSA a indenizar a ConocoPhillips

A estatal venezuelana deve pagar uma indenização de 66,8 milhões de dólares por cortes na produção de petróleo entre 2006 e 2007


	Refinaria da ConocoPhillips em Trainer, Pensilvânia: os cortes foram aplicados antes da Venezuela expropriar ativos da empresa americana
 (Jessica Kourkounis/Getty Images/AFP)

Refinaria da ConocoPhillips em Trainer, Pensilvânia: os cortes foram aplicados antes da Venezuela expropriar ativos da empresa americana (Jessica Kourkounis/Getty Images/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 12h53.

Washington - A americana ConocoPhillips confirmou nesta sexta-feira à AFP que um tribunal arbitral internacional determinou que a estatal venezuelana PDVSA deve pagar uma indenização de 66,8 milhões de dólares por cortes na produção de petróleo entre 2006 e 2007.

O tribunal da Câmara de Comércio Internacional, com sede em Paris, concluiu que a PDVSA violou os acordos do projeto Petrozuata, que tinha participação da ConocoPhillips, quando aplicou ao projeto cortes de produção da Opep", afirmou o porta-voz da empresa, Davy Kong.

"O tribunal concedeu à empresa 66,8 milhões de dólares na arbitragem comercial contra a PDVSA", completou Kong.

Os cortes foram aplicados antes da Venezuela expropriar ativos da empresa americana, o que levou a ConocoPhillips a exigir uma indenização em outro órgão de arbitragem, a CIADI do Banco Mundial.

A decisão da Câmara de Comércio Internacional "é independente e não tem impacto sobre o caso da ConocoPhillips contra a Venezuela no CIADI", ainda em estudo, explicou Kong.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEnergiaEstados Unidos (EUA)IndenizaçõesPaíses ricosPetróleoVenezuela

Mais de Mundo

Trump terá desafios para cortar gastos mesmo com maioria no Congresso

Milei chama Bolsonaro de amigo e lamenta ausência em evento de posse de Trump

Conheça três primeiras reféns do Hamas que podem ser libertadas em acordo de cessar-fogo com Israel

Trump promete deportações em massa, mas expulsou menos estrangeiros que Obama