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Tribunal iraquiano condena à morte alemã que aderiu ao EI

É a primeira mulher estrangeira a receber a sentença de morte no Iraque por ter se juntado ao grupo militante

Fotografia ilustrativa da bandeira do Estado Islâmico (Dado Ruvic, Reuters) (Dado Ruvic/Reuters)

Fotografia ilustrativa da bandeira do Estado Islâmico (Dado Ruvic, Reuters) (Dado Ruvic/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de janeiro de 2018 às 12h46.

Bagdá - Uma corte iraquiana sentenciou à morte uma mulher alemã de origem marroquina por sua associação com o Estado Islâmico, informou um porta-voz, neste domingo.

A mulher de nacionalidade alemã foi capturada pelas forças iraquianas durante a batalha por Mosul no ano passado, disse o porta-voz, recusando-se a identificar a pessoa.

Ela é a primeira mulher estrangeira a receber a sentença de morte no Iraque por ter se juntado ao grupo militante.

Ela pode apelar da sentença, disse Abdul-Sattar al-Birqdar, o porta-voz do Supremo Conselho Judicial em Bagdá.

"Ela confessou que viajou com as duas filhas da Alemanha para a Síria e depois se juntou ao Daesh, no Iraque", disse Birqdar, referindo-se ao acrônimo árabe do nome do Estado Islâmico.

A mulher foi condenada por participar em ataques contra as forças de segurança iraquianas e oferecer ao grupo militante apoio logístico, informou Birqdar. Uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores alemão não quis comentar.

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