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Tribunal eleitoral do Paraguai descarta adiantar eleições

Autoridades afirmaram que a justiça eleitoral "fará o possível para organizar uma eleição com erro zero"

Pessoa na frente de uma pichação que chama o vice-presidente paraguaio Franco de "golpista": eleições permanecem no cronograma (Jorge Adorno/Reuters)

Pessoa na frente de uma pichação que chama o vice-presidente paraguaio Franco de "golpista": eleições permanecem no cronograma (Jorge Adorno/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2012 às 22h58.

Assuncion - Autoridades eleitorais do Paraguai disseram nesta segunda-feira que as eleições gerais previstas para abril de 2013 não serão adiantadas, após uma reunião com o secretário-geral da OEA, Miguel Insulza.

"Dissemos que a constituição dá ao tribunal eleitoral o poder de convocar e organizar as eleições. Informamos ao (secretário-geral) que não prevemos adiantar as eleições", disse Juan Manuel Morales, ministro do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE).

Segundo ele, a justiça eleitoral "fará o possível para organizar uma eleição com erro zero, de modo que as pessoas escolham um candidato. Eles nos disseram que vão nos ajudar o quanto for possível."

Insulza, que avalia a situação política após o impeachment do presidente Fernando Lugo, iniciou uma rodada de conversas com o presidente Federico Franco, com Lugo e funcionários do Congresso, do Poder Judiciário, presidentes de partidos políticos, e na terça-feira seguirá com líderes sociais e ONGs, antes de retornar a Washington.

"Algumas conseqüências vemos mais claramente agora", disse Insulza nesta segunda-feira, sem especificar quais eram suas opiniões.

Questionado sobre se a situação no Paraguai é grave, respondeu: "não diria grave, mas delicada pelo menos".

O secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA) disse que no Paraguai encontrou um ambiente calmo e inalterado. "Todos concordam com isso. Além do que passou (10 dias atrás, quando Lugo foi deposto) não vejo convulsões."

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