Mundo

Tribunal de Bangladesh condena 150 soldados a morte

Tribunal de Bangladesh condenou a morte pelo menos 150 soldados que participaram em 2009 em uma revolta na qual dezenas de oficiais foram massacrados


	Potestos em Bangladesh: outros 350 soldados, dos 823 julgados, foram condenados a penas de até 14 anos de prisão
 (REUTERS/Stringer)

Potestos em Bangladesh: outros 350 soldados, dos 823 julgados, foram condenados a penas de até 14 anos de prisão (REUTERS/Stringer)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 09h02.

Daca - Um tribunal de Bangladesh condenou a morte pelo menos 150 soldados que participaram em 2009 em uma revolta na qual dezenas de oficiais foram massacrados.

"Ao menos 150 soldados da divisão dos BDR (Bangladesh Rifles) foram condenados a morte pelo massacre de oficiais", declarou à AFP o promotor Baharul Islam diante do tribunal em Daca.

Outros 350 soldados, dos 823 julgados, foram condenados a penas de até 14 anos de prisão.

A acusação havia solicitado a pena de morte para vários soldados julgados por assassinatos, tortura, conspiração, entre outras acusações.

A revolta de 30 horas de duração começou em 25 de fevereiro de 2009 nos Bangladesh Rifles, unidade responsável pela vigilância das fronteiras.

Uma investigação concluiu que os soldados haviam acumulado anos de frustração, com a reclamação em vão de aumentos salariais e melhores condições de vida.

Os insurgentes roubaram 2.500 armas antes de invadir a reunião anual de comandantes dos BDR, que foram mortos. Ao menos 57 oficiais morreram e seus corpos mutilados foram jogados no esgoto ou em fossas comuns.

Setenta e quatro pessoas morreram, em sua maioria em condições atrozes: torturadas, despedaçadas ou queimadas.

Esta foi a a rebelião militar mais grave da história do país.

Acompanhe tudo sobre:BangladeshMassacresPena de morte

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado