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Tribunal Constitucional da Tailândia nega anular eleições

Tribunal Constitucional da Tailândia negou o pedido para anular as eleições gerais no país, realizadas em 2 de fevereiro, feito pelo opositor Partido Democrata


	Manifestante na Tailândia: Corte não encontrou motivos suficientes para anular as eleições
 (Athit Perawongmetha/Reuters)

Manifestante na Tailândia: Corte não encontrou motivos suficientes para anular as eleições (Athit Perawongmetha/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 07h57.

Bangcoc - O Tribunal Constitucional da Tailândia negou nesta quarta-feira o pedido para anular as eleições gerais no país, realizadas em 2 de fevereiro, feito pelo opositor Partido Democrata, que boicotou a votação.

A Corte não encontrou motivos suficientes para anular as eleições, informou o tribunal por meio de um comunicado.

A votação, que não foi totalmente completada devido ao fechamento de vários colégios eleitorais pela pressão de grupos antigovernamentais, será realizada no final de abril nas circunscrições onde foi boicotada.

O Partido Democrata argumentou que as eleições deveriam ser declaradas nulas porque não puderam ser realizadas em um único dia em todo o país.

A Comissão Eleitoral fixou para 27 de abril a votação nas 10.284 mesas eleitorais onde a votação foi suspensa (11% do total) e para dia 20 de abril a repetição do voto antecipado, que também não pôde ser completado em 26 de janeiro.

O governo interino deverá emitir um novo decreto real para convocar eleições nas 28 circunscrições onde não se votou porque os manifestantes impediram o registro de candidatos.

As circunscrições ficam em nove províncias do sul do país, reduto eleitoral do Partido Democrata.

A maioria de colégios que tiveram a votação cancelada durante a jornada eleitoral também se encontram em províncias do sul e em cinco distritos de Bangcoc, enquanto no centro e norte do país os eleitores foram às urnas com normalidade.

Os manifestantes antigovernamentais rejeitam novas eleições e exigem que antes se forme um conselho não eleito que reforme um sistema político que consideram corrupto.

O governo da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, convocou eleições antecipadas para tentar pôr fim aos protestos, que desde novembro deixaram 11 mortos e mais de 600 feridos.

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