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Tribunal condena um islamita à morte e 13 à prisão perpétua

Tribunal do Egito condenou um islamita à morte e 13 à prisão perpétua por participarem de atos violentos na cidade de Alexandria

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 12h58.

Cairo - Um tribunal do Egito condenou nesta segunda-feira um islamita à morte, 13 à prisão perpétua e 43 a penas entre 15 e dez anos de detenção por participarem de atos violentos na cidade portuária de Alexandria, informou a agência oficial "Mena".

O tribunal sentenciou à pena capital um dos acusados, identificado como Mahmoud Hassan Ramadã, por jogar menores de idade do terraço de um edifício durante os protestos e atos de violência ocorridos em 5 de julho, dois dias depois da destituição do ex-presidente Mohamed Mursi pelos militares.

Além disso, condenou 13 acusados, que pertencem a vários grupos islamitas, a prisão perpétua.

Mais oito pessoas foram condenadas a quinze anos de prisão, e 35 a dez anos de prisão por seu envolvimento nos atos de violência que ocorreram neste dia na cidade de Alexandria.

Segundo a agência "Mena", esses distúrbios causaram um total de 18 mortos e 200 feridos.

Ontem, um tribunal egípcio condenou 163 seguidores da organização Irmandade Muçulmana a dez anos de prisão por participarem de protestos e por tentativas de assassinato, entre outras causas.

Em 28 de abril, o Tribunal Penal de Minia, no sul do país, condenou a morte 720 supostos seguidores da Irmandade, incluído o seu líder, Mohamed Badia, por cometerem atos de violência em dois casos separados.

Dos 720, o tribunal condenou definitivamente 37, enquanto ordenou que o caso dos outros fossem levados ao mufti do Egito, máxima autoridade religiosa do país, o que segundo o sistema judiciário egípcio significa que foram condenados à morte de maneira provisória.

As autoridades egípcias declararam no final do ano passado a Irmandade Muçulmana um "grupo terrorista" e desde a destituição de Mursi prenderam um grande número de islamitas.

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