Mundo

Treze corpos são deixados em ponto de ônibus em Kiev

Pelo menos 13 corpos foram deixados em um ponto de ônibus da Praça da Independência, em Kiev

Manifestante protesta na Praça da Independência, em Kiev, Ucrânia: segundo dados oficiais, até o início da manhã de hoje 28 pessoas morreram (Stringer/Reuters)

Manifestante protesta na Praça da Independência, em Kiev, Ucrânia: segundo dados oficiais, até o início da manhã de hoje 28 pessoas morreram (Stringer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 10h09.

Kiev - Pelo menos 13 corpos foram deixados em um ponto de ônibus da Praça da Independência (conhecida como Maidan), em Kiev, segundo informou nesta quinta-feira a agência local "Interfax".

Antes, o jornal online ucraniano "Ukrainskaya Pravda" publicou imagens de sete corpos cobertos com lençóis sobre os paralelepípedos da Praça da Independência, perto do hotel Kozatski.

Ainda não se sabe se estes mortos são os mesmos encontrados no ponto de ônibus. Os corpos são de homens de meia idade, que segundo os ativistas, citados pelo "Ukrainskaya Pravda", foram vítimas de franco-atiradores da polícia.

"Desses sete, seis foram assassinados com disparos no pescoço", disse um dos manifestantes.

Por sua parte, o Ministério do Interior informou que um policial morreu e 29 ficaram feridos nos enfrentamentos desta manhã.

Segundo dados oficiais, até o início da manhã de hoje 28 pessoas morreram nos distúrbios que começaram há dois dias na capital ucraniana.

Centenas de opositores radicais conseguiram que a tropa de choque que cercava a Praça de Independência recuasse.

Os manifestantes, com capacetes, escudos e armados com paus e coquetéis molotov, tomaram o controle da praça Europa, próximo à sede do governo.

Os enfrentamentos ocorrem após uma noite de relativa calma na capital ucraniana.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaUcrâniaViolência política

Mais de Mundo

França estreia novo governo com giro à direita

Trump diz que é 'muito tarde' para outro debate com Harris nos EUA

Sri Lanka vota em primeiras presidenciais desde o colapso econômico

Milei viaja aos EUA para participar na Assembleia Geral da ONU pela 1ª vez