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Três russos são condenados por matar e queimar homossexual

Tribunal russo condenou a severas penas de prisão três homens que esfaquearam e espancaram um homem que achavam ser gay e depois atearam fogo em seu corpo


	Manifestantes protestam contra as leis anti-gays da Rússia: na Rússia, a homossexualidade era considerada até 1993 um crime
 (Denis Doyle/Getty Images)

Manifestantes protestam contra as leis anti-gays da Rússia: na Rússia, a homossexualidade era considerada até 1993 um crime (Denis Doyle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 11h58.

Moscou - Um tribunal russo condenou nesta segunda-feira a severas penas de prisão três homens de Kamchatka (extremo oriente) que esfaquearam e espancaram um homem que achavam ser gay e depois atearam fogo em seu corpo.

Os três, com idades variando entre os 18 e os 26 anos e residentes no mesmo povoado, mataram sua vítima em maio passado porque estavam convencidos de "sua orientação sexual não tradicional", segundo um comunicado da promotoria.

Foram condenados a 12 anos e 6 meses, 10 anos e seis meses e 9 anos de prisão em um campo de trabalhos forçados com regime severo.

Em 30 de maio de 2013, os agressores levaram seu vizinho de 29 anos para uma floresta, onde o esfaquearam no tórax, rosto e pescoço. Depois jogaram gasolina e o queimaram dentro de seu próprio carro.

Na Rússia, a homossexualidade era considerada até 1993 um crime que podia ser punido com até oito anos de prisão, e até 1999 como uma doença mental.

Segundo diversas pesquisas, a população russa continua sendo majoritariamente hostil aos homossexuais.

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