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Três militantes do Femen deixam prisão na Tunísia

Duas francesas e uma alemã foram condenadas a pena de quatro meses e um dia, mas saíram sob liberdade condicional, segundo advogados


	Ativistas do Femen: militantes estavam detidas desde 29 de maio por terem mostrado os seios em apoio a uma ativista tunisiana do grupo que está na prisão desde meados de maio
 (Wikimedia Commons)

Ativistas do Femen: militantes estavam detidas desde 29 de maio por terem mostrado os seios em apoio a uma ativista tunisiana do grupo que está na prisão desde meados de maio (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 08h21.

Túnis - As três militantes europeias do grupo feminista Femen que estavam detidas na Tunísia foram soltas sob liberdade condicional nesta quarta-feira, deixando a prisão pouco antes da meia-noite, segundo um jornalista da AFP no local.

As três militantes deixaram a prisão feminina de Manouba pouco antes das 22h00 GMT (19h00 de Brasília), a bordo de um furgão da polícia.

Após uma breve passagem pelo ministério do Interior, o grupo foi conduzido diretamente ao Aeroporto Internacional, onde deve passar a noite antes de viajar para a Europa, segundo seus advogados.

O advogado Souhaib Bahri revelou que as três ativistas, que estavam detidas na Tunísia há quase um mês por uma ação de topless, devem embarcar em um avião para a Europa na manhã desta quinta.

Nesta quarta-feira, as três militantes feministas, duas francesas e uma alemã, foram condenadas a uma pena de quatro meses e um dia, mas saíram sob liberdade condicional, anunciaram seus advogados.

"É uma imensa felicidade para nós termos pedido à Tunísia a liberdade das Femen e termos sido atendidos", indicaram à AFP os advogados franceses Patrick Klugman e Ivan Terel.

As três militantes estavam detidas no subúrbio de Túnis desde 29 de maio por terem mostrado os seios em apoio a Amina Sboui, uma militante tunisiana do Femen que está na prisão desde meados de maio.

Em primeira instância, as ativistas europeias tinham sido condenadas a quatro meses e um dia de prisão por atentado aos bons costumes e ao pudor.

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