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Três ex-presidentes poloneses querem defender democracia

"As declarações e as ações antieuropeias e xenofóbicas dos dirigentes atuais minam a coesão da União e servem aos interesses da Rússia imperialista", explicam


	Polônia: "as declarações e as ações antieuropeias e xenofóbicas dos dirigentes atuais minam a coesão da União e servem aos interesses da Rússia imperialista", explicam
 (Kacper Pempel / Reuters)

Polônia: "as declarações e as ações antieuropeias e xenofóbicas dos dirigentes atuais minam a coesão da União e servem aos interesses da Rússia imperialista", explicam (Kacper Pempel / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2016 às 10h47.

Três ex-presidentes poloneses lançaram um ataque frontal contra o partido conservador no poder e fizeram um apelo a todos os poloneses para que defendam a democracia, em um documento publicado nesta segunda-feira.

Lech Walesa, Aleksander Kwasniewski, Bronislaw Komorowski e outras sete personalidades, entre elas antigos líderes do sindicato Solidariedade, acusam o partido Direito e Justiça (PiS) de Jaroslaw Kaczynski de "destruir a ordem constitucional e paralisar o trabalho do Tribunal Constitucional".

Além disso, afirmam que "os responsáveis pelas violações da Constituição pagarão as consequências", segundo um texto publicado na primeira página do jornal Gazeta Wyborcza.

"As declarações e as ações antieuropeias e xenofóbicas dos dirigentes atuais minam a coesão da União e servem aos interesses da Rússia imperialista", segundo os signatários do apelo.

Declaram que apreciam a atitude da comunidade euro-atlântica e da União Europeia, cujas "discussões, resoluções, opiniões e recomendações não são uma "ingerência nos assuntos internos da Polônia", mas traduzem um problema justificado em relação à situação de nosso Estado e os direitos dos cidadãos".

Apoiam "a posição digna e responsável dos juízes do Tribunal Constitucional" e do Comitê de Defesa da Democracia (KOD), um movimento criado como oposição às controversas reformas iniciadas pelo PiS.

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