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Três estrangeiros assumem ministérios na Ucrânia

Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou que lhes deu cidadania ucraniana pouco antes de sua nomeação

A nova ministra das Finanças ucraniana, Natalia Jaresko: americana de origem ucraniana já trabalhou para o departamento americano de Estado (Sergei Supinsky/AFP)

A nova ministra das Finanças ucraniana, Natalia Jaresko: americana de origem ucraniana já trabalhou para o departamento americano de Estado (Sergei Supinsky/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 07h50.

Kiev - O Parlamento ucraniano deu sua aprovação nesta terça-feira a um novo governo pró-ocidental, que conta com uma americana, um georgiano e um lituano em posições-chave, buscando tirar o país de uma grave crise econômica, além de pôr fim a um conflito separatista no leste do país.

"Devemos incorporar ao nosso governo as melhores competências internacionais", declarou o presidente Petro Poroshenko.

Assim, Natalie Jaresko, uma americana de origem ucraniana que trabalhou para o departamento americano de Estado e para um fundo de investimentos ucraniano financiado pelo Congresso americano, será a nova ministra das Finanças.

O lituano Aivaras Abromavicius, co-dirigente de um fundo de investimentos sueco, assumirá o cargo de ministro da Economia, enquanto o georgiano Alexander Kvitashvili, ex-ministro da Saúde em seu país, dirigirá o ministério da Saúde.

Poroshenko afirmou que lhes deu cidadania ucraniana pouco antes de sua nomeação.

Durante um longo debate parlamentar, os deputados confirmaram nos cargos os ministros da Defesa, Stepan Poltorak, e das Relações Exteriores, Pavlo Klimkin.

Antes da votação, o chefe de Estado ucraniano elogiou o trabalho desses ministros durante a crise com a Rússia e o conflito separatista no leste.

As nomeações ocorrem no mesmo dia em que Kiev e os líderes pró-russos chegam a um acordo de cessar-fogo na região separatista de Lugansk e na área do aeroporto de Donetsk, no leste do país.

Lugansk e Donetsk são os dois principais redutos separatistas, onde ocorrem confrontos quase sem interrupção há vários meses.

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