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Tremor secundário dificulta resgates de terremoto chinês

O primeiro terremoto aconteceu na sexta-feira, na região de pequenos agricultores e mineiros perto da fronteira entre as províncias de Guizhou e Yunnan

Terremoto na China: tremor provocou o corte da energia elétrica (ChinaFotoPress/Getty Images)

Terremoto na China: tremor provocou o corte da energia elétrica (ChinaFotoPress/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2012 às 14h37.

Pequim - Sobreviventes da série de terremotos que matou 81 pessoas na China e feriu mais de 800 na área montanhosa do sudoeste do país estão esperando desesperadamente por ajuda à medida que vários tremores secundários mantêm as pessoas amedrontadas e limitam os esforços de resgate. A vítima mais recente foi uma criança de dois anos, atingida por um muro que caiu depois de mais um tremor secundário registrado neste sábado.

O primeiro terremoto aconteceu na sexta-feira, na região de pequenos agricultores e mineiros perto da fronteira entre as províncias de Guizhou e Yunnan, uma das áreas mais pobres da China. O tremor atingiu 5,6 graus de magnitude. O terremoto derrubou milhares de casas e obstruiu estradas com pedras e cascalhos. Autoridades retiraram mais de 200 mil pessoas de suas casas nas regiões atingidas.

Novas ocorrências aumentam temores de mais prejuízos e fatalidades. Até o meio dia de domingo, 279 tremores secundários foram registrados nas regiões atingidas, de acordo com Zhang Junwei, porta-voz do escritório sismológico de Yunnan.

Imagens da Televisão Central da China mostraram equipes de resgate e cachorros farejadores correndo próximo a encostas por conta do risco de queda de rochas e pedras. As imagens também mostraram uma ambulância presa entre pedras e detritos provocados por desmoronamentos.

Quase todas as 110 mil pessoas que vivem na cidade de Jiaokui, cerca de 3 quilômetros do epicentro de um dos terremotos, foram evacuadas, mas a maioria não tem abrigo e espera por suprimentos, informou um funcionário local. Segundo ele, as pessoas estão vivendo a céu aberto por falta de tendas ou coberturas. Também há falta de água potável. As informações são da Associated Press.

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