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Trem bala entre Tóquio e Sendai volta a funcionar

A retomada do transporte pode ajudar a reconstrução da região de Tohoku, mais afetada pelo tsunami de março

Recuperação do serviço após quase um mês e meio de parada brusca restabeleceu o trecho entre as cidades de Fukushima e Sendai (Getty Images)

Recuperação do serviço após quase um mês e meio de parada brusca restabeleceu o trecho entre as cidades de Fukushima e Sendai (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 06h06.

Tóquio - O trem bala japonês (shinkansen) entre Tóquio e Sendai, cidade que foi muito afetada pelo tsunami, voltou a funcionar nesta segunda-feira pela primeira vez desde a catástrofe do dia 11 de março, informou a agência "Kyodo".

A recuperação do serviço após quase um mês e meio de parada brusca se deve a que hoje se restabeleceu o trecho entre a cidade de Fukushima e Sendai, capital de Miyagi, província na qual o desastre deixou 8.669 mortos e 6.856 desaparecidos, segundo a última apuração policial.

Espera-se que a restituição da alta velocidade entre Tóquio e Sendai, a cerca de 200 quilômetros ao norte da capital japonesa, ajude a acelerar a reconstrução e a potencializar o turismo na região de Tohoku, a mais afetada pelo tsunami.

A companhia operadora, a JR East, disse que na sexta-feira, 29 de abril, voltará também a funcionar todo o traçado desta linha de shinkansen, que une Tóquio e a cidade de Aomori, no extremo norte da ilha de Honshu.

As linhas aéreas japonesas JAL e ANA anunciaram na semana passada que as reservas para viajar para esta região do nordeste japonês durante a Golden Week (semana dourada), que começa no dia 29 de abril, aumentaram a tal ponto que ambas planejam fretar 450 voos extras.

O aeroporto da cidade de Sendai, que foi coberto pela onda gigante no dia 11 de março, começou a funcionar parcialmente em 13 de abril com conexões com Tóquio e Osaka, enquanto o porto reabriu ao tráfego comercial em 16 de abril.

O terremoto e o tsunami do dia 11 de março paralisaram linhas ferroviárias no norte do país, destruíram infraestruturas básicas e deixaram 14.340 mortos e 11.889 desaparecidos, segundo os últimos dados da Polícia japonesa.

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